Quem
toca o sino não acompanha a procissão
Ilha de Paranapuan, seio do
mar, colina do mar, terra de Maracajá e maracajás (sec. XVI). Já foi ocupada
por índios, por franceses e por portugueses. Foi ocupada por políticos e
artistas. Em memórias póstumas foram homenageados Ipanemas, Euclides da Cunha, Renato
Russo e Elbe de Holanda. Hoje ainda continua o descaso e desentendimento entre
governantes e governados na Ilha do Governador, guarnecida pela Aeronáutica e
pela Marinha forças descritas e impressas no brasão da Ilha.
Ciclovias que podem mostrar
o equilíbrio e a socialização do espaço público urbano em um mundo globalizado
criam desigualdades de poder e força entre ciclistas e motoristas, duas tribos
atuais. Força motriz e de velocidade, força econômica e financeira, força de
desempenho e desigualdade de massa física.
Com as estratégias
tecnológicas de internet e das redes sociais, comunicação e intercomunicação,
história e atualidade, pode-se a distancia imaginar e avaliar o que acontece hoje
em La Belle Isle dos franceses, quando
ali chegaram em busca de pau Brasil. E com nomes indígenas de Tamoios e
Temiminós, duas tribos extintas (sec XVI e antes).
Espaços delimitados e
limitados a ciclistas amadores e profissionais, indo ao trabalho ou em lazer.
Espaços junto ao meio fio de vias com grande volume de veículos, sem respeitar
o espaço sugerido pela classe ciclista (1,50m), entre as bicicletas e os
automóveis que passam e ultrapassam pelas vias e ciclistas. Pistas estreitas
pela mão direita da via colocando o ciclista em uma posição vulnerável com os
veículos, automóvel, ônibus ou caminhão. Sem esquecer-se dos alternativos que
não tem itinerário e mudam suas direções em momentos relâmpagos ao ver um
possível passageiro. O ciclista fica sem noção e sem visão do que possa se
aproximar pela retaguarda e sem se dar conta das intenções dos condutores.
Ponto do Rio de Janeiro mais
próximo da Europa e EUA (sec. XX em diante) via Aeroporto do Galeão (GIG), porta
de entrada da cultura no Brasil. Quem toca o sino não acompanha a procissão,
tal como quem está dentro do gabinete ou atrás de pranchetas com planilhas e
cálculos normativos, não sabe o que vai acontecendo pelas ruas.
Administradores e sistemas
públicos. Quem esta de frente a computadores trabalhando on line respeitando protocolos de acesso e processos não tem ideia
das necessidades e os perigos, de quem está nas ruas da Ilha do Gato e do
galeão Padre Eterno, o maior navio do mundo em sua época (sec. XVII).
s
ilha Notícias e Golfinho
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Parnamirim/RN - 05/05/2013
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Roberto
Cardoso
(Maracajá)
Cientista Social
Jornalista
Científico
Sócio Efetivo do
IHGRN
(Instituto Histórico
e Geográfico do Rio Grande do Norte)
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